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terça-feira, 11 de maio de 2010

A Paz caros amigos,
O texto abaixo foi enviado por um grande amigo que realmente expressa uma verdade bíblica em palavras, achei tão interessante ao ponto de postá-lo no blog, não deixem de ler, com certeza muito de vocês serão marcados com isso! São poucas palavras que contextuam o verdadeiro interesse de Deus por nós. Apenas não deixem de ler.

"O Kodesh HaKadashim(Santo dos Santos), o lugar onde estava a arca da aliança, separado do povo pelo véu (Êx. 26.33). É interessante quando notamos os detalhes da Bíblia, o texto bíblico diz: “...vos fará separação”. Esse era o propósito do “parôrret” (véu, cortina), separar o pecado do que é santo. O homem em sua essência pecaminosa devia estar separado da santidade divina. Vemos aqui neste texto o santo contra o profano, o puro contra o imundo, a distinção clara do bem e do mal. O homem caído, mergulhado em sua natureza pecaminosa, ainda que fizesse parte do povo escolhido não poderia ter acesso à glória de ADONAI, o Senhor Deus. A questão neste texto não é meramente sentimental, mas a impossibilidade de comunhão entre o homem e Deus. Algo Totalmente Santo não poderia de forma alguma estar junto à algo totalmente perverso (“rasha”).

Paulo diz: “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”. O fruto colhido pelo homem decorrente do pecado original é a separação total de Deus e de seu amor. Podemos até imaginar um trocadilho: “Comeu um bom fruto, colheu maus frutos”. Isaías teve a percepção do problema ao dizer: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is. 59.2).

O véu estava posto, não havia como encontrar-se com Deus, não havia maneira de estar em comunhão e adoração com o Criador, senão por meio de ofertas sanguinárias e sacrifícios violentos que nunca acabavam-se. A adoração resumia-se a uma adoração distante, um louvor sem contato, uma veneração sem intimidade. Esta insatisfação era nossa, fruto do próprio erro humano, a insatisfação de estar longe de Deus, longe do amor, longe da Sua glória. O que poderia nos livrar? Será que seria possível entrar no Kodesh HaKadashim e adorar em intimidade o DEUS ALTÍSSIMO? Como ultrapassar o véu colocado por Ele mesmo para prevenir o homem de um trágico encontro com a glória de Deus, que resultaria em morte?
“E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.” (Mc. 15.38)

A iniciativa não fora nossa, fora dEle! Ele pela graça que nos concedeu em Cristo, rasgou o véu e por amor nos reconciliou consigo. O véu foi rasgado de alto a baixo e não debaixo para cima. Alguns eruditos da teologia cristã afirmam o modo que o véu foi rasgado indica que esta atitude partiu do próprio Deus. Ele mesmo havia ordenando o véu “…vos fará separação”, e agora Ele mesmo o rasgou devido o sacrifício do SENHOR JESUS. Que maior amor do que Este. Por isto Paulo diz: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade” e ainda: “porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito”.

Porque insistimos em viver um egocentrismo hipócrita, nos preocupando mais com nossas necessidades do lado de fora do mishqan (“tenda, tabernáculo”). Por que nós que fomos aproximados à Deus por sua graça, preferimos permanecer longe do Kodesh HaKadashim, aquilo que era exclusividade de Deus foi nos dado acesso por que em Cristo somos nova natureza. Ele nos permite compartilhar o Santo dos Santos. Nossa obrigação é adorá-lo somente, é voltar a expressar comunhão com Ele. Nossa relação com Ele não é mais de povo alheio à promessa. Nossa relação é de POVO DA PROMESSA. Somente aqueles que eram descendentes étnicos eram considerados povo escolhido, incluso na promessa de Canaã. Mas em Cristo nós que inicialmente éramos povo alheio somos incluídos como povo escolhido, esses são os verdadeiros filhos de Abraão, gerados pela fé, justificados por meio do sangue de Cristo: “Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.”

Não sabemos como adorar a Deus, adoramos de longe, fazemos cultos para nosso agrado. Que voltemos à adorar a Deus com canções que expressem nosso amor por Ele, que agradeçam pela sua obra. Que nossos cultos sejam momentos de louvor para Ele, que nossas palavras sejam de exortação à como vivermos melhor para Ele. Palavras como a que pudemos ouvir no domingo, que nos fazem ter a percepção do porque O servimos. Que voltemos à adoração, que expressemos unidade na fé, na relação mútua. Que permaneçamos em uma visão: Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar.

Se vivermos deste modo hoje, é possível que muitos deixem de congregar, pois não querem a palavra, não querem o verdadeiro poder, não querem viver uma visão autêntica. Mas o que importa? O Senhor Jesus profetizou a respeito de nosso tempo: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.” (Mt. 24.12). Repito o que foi dito pelo Apóstolo no domingo através de um versículo: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”. Enquanto muitos de nós só buscamos por milagres e bençãos financeiras, outros estão morrendo sem Cristo no mundo.

O véu foi rasgado e continuamos a agir como se ele ainda estivesse nos separando. Direcionamos a adoração que deveria ser de Deus para nós mesmos. Cantamos músicas para nós mesmos, pregamos palavras para nós mesmos. Como se não existisse outra opção. O véu foi rasgado, temos acesso ao Santo dos Santos, o lugar Santíssimo onde está a presença de Deus. Por que não oferecer um culto somente à Ele? Por que não cantarmos músicas que falem mais do seu retorno, do seu amor, da sua obra! Por que não pregar mais palavras que nos ensinem a viver uma vida correta diante de Deus? Por que não pregar mais sobre os frutos do Espírito, sobre a vida de Cristo, sobre os exemplos de fé e sobre unidade?

Vamos voltar ao Santo dos santos, direcionar nosso culto ao SENHOR, agradecer mais pelo que não temos. Ofertar sem esperar nada em troca. Dizimar sem esperar prosperidade. Isso é voltar ao Santo dos Santos o lugar onde somente Deus é adorado, um lugar onde o culto é totalmente dEle."


Leonardo Martins Felicissimo

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